Eu posso porque sou adulto.
Quando eu era guri meu pai costumava fazer algumas "irregularidades" na mesa na hora do almoço. Como falar de boca cheia e sentar na mesa sem camisa. Coisas que eram proibidas pra a criançada.
Evidentemente que eu reclamava e clamava pela igualdade de direitos à mesa, evidentemente que a resposta dele era sempre a mesma: "Eu posso porque eu sou adulto" e evidentemente eu achava aquilo mais uma violação dos meus direitos. Um achamento que sempre foi compartilhado por todos a quem eu contava essa estória.
Em primeira análise até que pode se pensar que é mesmo uma brutalidade e um abuso de autoridade. Era o que eu eu achava no alto dos meus 10 e tantos anos. Mas a vida passa, você vai aprendendo algumas coisas e hoje eu vejo que o erro dele era só que ele NÃO EXPLICAVA A PORRA DIREITO.
A educação, e as regras de uma forma geral, devem ser obedecidas até um certo ponto, senão vamos acabar vivendo em um mudo raceado com o de Admirável Mundo Novo de Huxley e tantos outros.
O importante das regras é se saber o que são, para que são e quando devem ser usadas. E a partir disso decidir quando burlar ou ignorar completamente.
O importante é que se aprenda as regras. As crianças tem mesmo que respeitar a porra toda. Faz parte do aprendizado, do respeito, essas coisas. Quando estiverem mais velhas é que elas terão conhecimento e discernimento suficiente para adotar uma postura mais... hmmm... subversiva.
Agora só tenho que achar uma justificativa pro: "Largue isso. O trira-gosto é pra quem tá bebendo."
Evidentemente que eu reclamava e clamava pela igualdade de direitos à mesa, evidentemente que a resposta dele era sempre a mesma: "Eu posso porque eu sou adulto" e evidentemente eu achava aquilo mais uma violação dos meus direitos. Um achamento que sempre foi compartilhado por todos a quem eu contava essa estória.
Em primeira análise até que pode se pensar que é mesmo uma brutalidade e um abuso de autoridade. Era o que eu eu achava no alto dos meus 10 e tantos anos. Mas a vida passa, você vai aprendendo algumas coisas e hoje eu vejo que o erro dele era só que ele NÃO EXPLICAVA A PORRA DIREITO.
A educação, e as regras de uma forma geral, devem ser obedecidas até um certo ponto, senão vamos acabar vivendo em um mudo raceado com o de Admirável Mundo Novo de Huxley e tantos outros.
O importante das regras é se saber o que são, para que são e quando devem ser usadas. E a partir disso decidir quando burlar ou ignorar completamente.
O importante é que se aprenda as regras. As crianças tem mesmo que respeitar a porra toda. Faz parte do aprendizado, do respeito, essas coisas. Quando estiverem mais velhas é que elas terão conhecimento e discernimento suficiente para adotar uma postura mais... hmmm... subversiva.
Agora só tenho que achar uma justificativa pro: "Largue isso. O trira-gosto é pra quem tá bebendo."
2 Comments:
Hehehehe!
E essa: "Se cerveja tem gosto ruim e faz mal, por que você bebe?"
Vai pensando aí e quando tú tiver uma boa resposta, me diz.
E por falar em arbitrariedades parentais, uma das que mais me marcaram (aposto que Claudinha e Carlinha compartilham desse sentimento) foi a que dizia que os biscoitos "champagne" que vinham na caixa de biscoitos sortidos Confiança eram de papai.
Talvez o negócio seja mais complexo do que nós imaginamos.
Nessas circunstâncias acho que convocar os Mythbusters não seria uma má idéia para distinguirmos o que é plausível do que é detonado.
A verdade é que eu queria ser um curumim que pode tudo na cultura indígena.
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